Mas eu sou mesmo um clichê. Um daqueles bem água com açúcar, sabe? Um melodrama de quinta. Uma comédia romântica, que você não se cansa de ver num domingo a tarde. - Querido John

sábado, 28 de abril de 2012


Acho que eu merecia, alguém dengoso, aconchegante, uma espécie de algodão doce do amor, só que esse não enjoa e sim adoçica cada vez mais um beijo roubado em noites frias de início de inverno. Um cobertor humano que esquenta minhas mãos gélidas e compartilha meu coração quente, e acredite, não que nem aqueles que se encontram em lojas que custam caro, é daqueles que chegam sem avisar, te abraçam sem você pedir e te recobertam a cada murmúrio de que está com frio.
É uma espécie de bem estar, inserido em meus dias e relembrados nos demais. Estar tão encantada e saber que não é princesa, olhar para ele e saber que não é mágica, acreditar que está num conto de fadas mas jamais se permitir querer viver uma história irreal. Toques infantis dentro do nosso momento. Um livrinho com poucas páginas até então e com um rascunho enorme. Prazer, uma das autoras sou eu, você é aquele personagem que faz participação especial e principal. Um conto sem título. ''Era uma vez eu e você e espero que continue sempre sendo.'' Ou melhor, que tal começarmos com ''É dessa vez que dará certo.''

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Era uma espécie de apego ao bem estar. Sua falta não era a de perca mas de saída de rotina boa e isso não doía mas magoava.
Não se sofria mas se pedia, todo dia, para que não fosse amor.


terça-feira, 10 de abril de 2012


Sentiu que ''tá'' pra acabar? Então fuja, acreditando que quem partiu foi você.
Dói menos, ou igual.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Entre laços e nós

Será que vou lembrar desse verão? Onde saímos com uma única direção, matar nossa saudade! Arrepiava-me por te ter ali, do meu ladinho, e num olhar cruzado, nos beijávamos, à espera da sinaleira abrir. Ah, incontáveis as vezes que pensei que tudo isto sumiria, e sua voz surgia quando temia o fim, se bem que, estamos começando algo sem destino, é assustador, eu sinto, porém, querer sair no segundo tempo deste jogo, eu não quero. Tenho medo do amor, você me dá motivos e eu crio medos, não do que você possa sumir, mas medo que você não cumpra, porque a cada frase sua prometendo algo é um lembrete na minha caixinha. Eu disse, no nosso primeiro encontro, eu me apego fácil, então não me enrole até eu criar nó em você, mas jamais queira nos dessamarrar, são laços, daqueles simples e belos, que junta o meu eu em você. Sinal verde, por favor, vamos pra onde for, sinto-me amarrada levemente.