Mas eu sou mesmo um clichê. Um daqueles bem água com açúcar, sabe? Um melodrama de quinta. Uma comédia romântica, que você não se cansa de ver num domingo a tarde. - Querido John

domingo, 12 de setembro de 2010

A espera dele, para o desejo se realizar

Um encontro, ele a queria muito, ela estava interessada nele há tempo. Um simples encontro, uma história começava a se originar, mais encontros, toda semana eles faziam de tudo para se verem. Ela estava loucamente apaixonada por ele, não havia ela sem ele, tudo que fazia girava em torno dele, seu pensamento era sempre voltado à ele, não tinha como descrever o que ela sentia, era maior que tudo e todos.
Um dia, um desses encontros tornou-se o mais marcante, foi tudo tão normal até que outra pessoa chegou em sua direção, ela a entregou uma rosa vermelha de cor tão intensa e junto uma carta e apenas mencionou isto : Ele mandou te entregar.
Ela sem reação aceitou e a agradeceu, sentou-se no degrau de uma escada perto dali e abriu cuidadosamente a carta, e começou a ler, nela dizia :
Meu amor, hoje não pude me encontrar com você, me desculpe, sei que é covardia minha, mas sei que não teria coragem de lhe olhar e te dizer que não há mais como continuar com você. Nesse tempo você foi motivo suficiente para eu me sentir o garoto mais feliz de todo mundo, você é tão boa em me fazer sorrir, sabe meus medos, minhas manhas, meus vícios e sabe que eu te amarei a cada instante. Mas entenda temos que nos afastar, isso tornou-se muito forte e não temos condições de levar isto à frente, me desculpe novamente, foi a primeira vez que te deixei plantada à minha espera, como não posso lhe dar um abraço neste momento, aceite essa rosa, olhe para ela e não chore, cada lágrima é capaz de ferí-la, nela há todo meu amor, e a cada pétala que ela possui há um desejo que quero que você alcance, guarde-a e quando murchar jogue as suas pétalas em um campo, num dia ensolarado, pois aí saberei que você alcançou o que eu desejei. Me perdoe, eu te amo.
Inconformada, chorou desesperadamente e se isolou em um canto, olhando fixadamente a rosa, e notou que em um das pétalas estava escrito: FELIZ, lembrou-se que ele havia comentado que em cada pétala havia um desejo que ele queria que ela realizasse, enxugou as lágrimas e seguiu para casa, pensativa e deprimida.
O tempo passou, ele nunca mais deu notícias, ela como ele pediu jogou as pétalas ao ar livre, mas guardou aquela trazia a palavra feliz, pois ela nunca conseguiu realizar este desejo. Infelizmente ainda há esperanças, e a pétala está guardada, para que quando ele voltar ela possa jogá-la como fez com as outras.




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