sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Um bye e um welcome, soam uma nova fase, vem dizer
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Papo de garotas
Sabe o que é coisa de menina sensível? É você ler mil vezes sua briga com ele, e mesmo sabendo que vai machucar, ler mais uma vez pra tentar por na cabeça que ele te deixou. É você olhar mil vezes a foto dele ao som de uma música mais deprimente ainda, chorar na frente da tela do computador com um rolo de papel higiênico e com a porta trancada pra seus pais não entrarem nesse momento mazoquista, mas que te faz, de alguma forma, lembrar dele. É você fazer tudo pensando na reação dele, ir em uma festa, olhá-lo de longe, morder-se de vontade, sorrir e tentar demonstrar felicidade. É você ligar para sua amiga só pra contar sua revolta, ou seu choro da noite passada e sua amiga se acostumar que você acha qualquer pontinho pra falar dele. É você encaixar qualquer situação com a que viveu com ele, sentir falta, e comentar com alguma amiga, rir, fingindo estar consolada já. É você chorar sobre seu travesseiro, acordar inchada, passar um corretivo e ir ser feliz aonde for que você vá. É você parar, olhar num ponto fixo, enxaguar seus olhos com um balde de água e quando a ficha cair, uma lágrima já foi parar na folha do seu caderno. É você dizer que tá esquecendo, mas a primeira coisa que você faz é visitar as redes sociais dele. É você rir do que ele fez de ruim com você e chorar por dentro. É você querer outro pra tentar esquecer ele, mas não permite que nenhum outro entre na sua vida.
É você saber que é fraca, que se machuca mas, você fica forte perante o mundo. Sensibilidade não é defeito, se você está bem, ela está bem, se você está mal, ela te ajuda a continuar mal.
Um conto quase real
Chegou do trabalho, aquele ônibus lotado, fazia tempo que não voltava assim, seu ex namorado sempre lhe buscava. Largou sua bolsa que estava pesada demais naquele dia e jogou-se no sofá, suspirou como se fosse um alívio estar em casa, virou-se e de barriga pra baixo, fechou os olhos e numa questão de cinco segundos o celular emite um som de mensagem recebida, nem ligou, continuou no sofá, parada, quieta, exausta, mas a curiosidade fez ela estender seu braço, e nas pontas dos dedos puxar a bolsa para perto de si, abriu o feixe, o celular estava perdido dentro daquela imensidão de coisas, até que, percebeu a luz que a tela gerava e logo o encontrou, quem seria em plena sete horas e dezesseis minutos da noite mandando-lhe alguma mensagem, visualizou e percebeu que era o número que tinha salvado com o nome 'amor', suspirou nesse momento como se fosse um acalmador, então clicou e leu ''Oi, acho que não tenho mais o direito de te chamar de amor, mas por favor, me encontra daqui meia hora na praça aqui onde fomos a primeira vez?' '
Fazia um dia que ele tinha deixado ela, e foi da pior maneira possível, e era tão pouco tempo que nem conseguiu renomear o nome dele no celular, era tão pouco tempo que ela estava tão exausta com a vida que decidiu pela primeira vez, deitar naquele sofá e querer dormir, pra sempre...
Ignorou a mensagem, chorando, deitou e dormiu, despertou com um barulho na porta, acordou rapidamente, levantou, ajeitou a blusa e o cabelo, olhou pro celular que anunciava as dez horas e dez minutos, gritou ' Já estou indo, calma!' e foi em direção a porta, podia ser sua vizinha devolvendo o livro que tinha emprestado à ela, era a única pessoa que poderia esperar, sua maquiagem borrada traduzia sua situação a umas horas atrás, mas mesmo assim, abriu a porta e ele estava lá, coçou a cabeça e num tom de voz rouca e ao mesmo tempo decepcionada gritou:
_ O que você tá fazendo aqui?
Ele logo lhe responde:
_Eu te mandei uma mensagem e eu sei que você viu e porque não foi lá?
_Porque eu deveria ir?
_Nosso primeiro encontro foi lá.
_E queria que fosse o último também?
_Não, ia ser o primeiro de novo.
_Como?
_Nosso primeiro encontro, já casados.
_Do que você está falando?
_São dez horas e dezesseis minutos, tem uma mensagem no seu celular agora!
Ela indignada, se sentindo uma palhaça olhou pro celular, abriu a mensagem que dizia:
''Quer casar comigo? Prometo que se você não quiser ir até a praça, eu faço ela vir até você.''
Sorrindo e seus olhos, cor mel, já estavam molhados, abriu a boca sem saber o que falar, gaguejando, travando, conseguiu pronunciar-se:
_E ontem, porque quis acabar comigo?
Ele olhando fixadamente pra ela:
_Você acha que como eu ia preparar nosso casamento na praça se eu tinha que buscar você do trabalho? Eu amo você.
The One That Got Away
Em outra vida, eu seria sua garota nós manteríamos todas as nossas promessas, seríamos nós contra o mundo. Em outra vida, eu faria você ficar então eu não teria que dizer que você foi aquele que foi embora.
Autora: Brenda Vizzotto
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Esperar-te
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Trilhando felicidades
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Há o sentido escondido pra alguém um dia te mostrar

Poema de trechos inúteis, li, reli e não entendi, não havia nexo algum até que eu me apaixonei.
Escritas sentidas de meninas doces

Bom, to te querendo sabe, não sei se seria necessário você saber ou se isto bastasse pra mim, mas é que eu quero que saiba porque aí vai entender tudo, desde meu olhar cruzando o seu e rapidamente desviando-o até minhas palavras travadas com minhas bochechas rosadas de vergonha. Enrolei muito? Não sei, é que to travando aqui também, poxa to tentando me esforçar, mas não sei o que dizer, só sei sentir, e tem sido bom demais essa sensação, faz um favor, vem me querer também?
domingo, 27 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Menina doce, menina amarga, menina

Menina doce do amargo da vida, tentou continuar com tal doçura, acrescentou açúcar, mas era doce demais e ele se enjoou. Menina amarga que deixou de ser doce, ninguém mais se enjoou, mas também jamais se aproximou. Diga-me menina, ser doce ou ser amarga, meio termo não me satisfaz como amar pela metade é ser incapaz.
Portas trancadas e retalhos guardados
Aquele tempo que ela trancava a porta toda vez que ela ameaçava abrir, corria para longe e jamais disse a ninguém quais eram os motivos de tanta fraqueza perante aquela porta de madeira de cor vermelha e um desenho de um pássaro preso na gaiola no canto esquerdo. Já tentaram perguntar a ela, questionaram várias vezes mas sempre sua resposta era a mesma: _ Eu não encontro retalhos bons para hoje.
Cá entre nós, sua resposta trazia uma simples idéia para tanta distância da porta, havia alguma mágoa e de certa forma, viver sem relembrar era algo que ela conseguia toda vez que ela se esquecia do retângulo vermelho trancado. Anos e mais anos e ela sempre respondendo a mesma frase para as pessoas novas em sua vida, jamais quis se abrir, todos sabiam da existência da porta, mas jamais souberam o que havia atrás dela, e depois de tanto tempo nem ela mais sabia o que restou dentro de lá.
Perguntou ele, fixando os olhos nela: _ Ei, porque não me deixas ver o que tu tens dentro daquele quartinho escuro?
_ Você não encontrará retalhos bons para hoje.
_Mudaste a resposta de sua frase falando comigo, talvez mudasse sua vida se me permitir ver tudo que tens lá.
_ Eu não poderia, eu não quero, eu...
_Shh!
Ele a envolve como um lençol e num piscar dos olhos os lábios dele tocaram os dela, ela se encolheu e ele num sussuro exclama:
_Posso entrar?
Ela ainda com os olhos fechados responde:
_Destranquei a porta, entre.
E quando ele pode entrar, aquele pássaro voou e naquele instante tudo se abriu, ela estava pronta para amar novamente e agora aquele quartinho não existiria apenas uma pessoa, ele acabou sendo o segundo e o último de sua vida.
Ela só estava esperando a pessoa certa, por isso jamais mostrou os retalhos passados porque muitos só entrariam para visitar e não para ficar.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Que nome tem sua novela de hoje?

segunda-feira, 7 de novembro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
Never mind, I'll find someone like you ♪
E como um blecaute aquela luz apagou, pus-me a fechar este livro, sem por ponto final ou se quer reticências, não sei se paramos com uma vírgula ou com a palavra fim. Eu não quero saber, eu não quero pensar que sem nenhum motivo concreto tudo isto ficou tão abstrato, vejo riscos escuros sobre a branca esperança desesperançosa, vejo pequenos borrões sobre a capa, tinha certeza que eram lágrimas que escaparam enquanto eu fechava os olhos me conformando com tanta firmeza minha, sem ter absolutamente nada além de mim. Sobre a correnteza de minhas decepções joguei nossa história pequena e o vi se distanciando, distanciei-me mais de mim do que de você, mas com livros ou meras memórias, o nós nunca ousou nascer porque diabos então agora morerria? Existimos por segundos, até que agora apenas eu existo e tu existes, sem junções, eu te crio como um personagem que existiu, o açúcar sumiu, cristais voaram enquanto a ventania anunciava que aquele livro caiu cascata a baixo e não adiantaria mergulhar para reencontrá-lo, então segui os pássaros, pensando se afogar as memórias foi capaz de me trazer de volta, com outra caneta e outro papel em minha mão.
sábado, 29 de outubro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
Você, o número negativo que eu nunca quis que fosse
sábado, 8 de outubro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Seu jogo eu não sei jogar

Vamos por as cartas na mesa, porque você joga dessa maneira, encontra cartas que fazem você ganhar todas as vezes que me olha, tem manha, tem jeitinho, tem o que? Seu jogo me vira, desvira e eu não encontro desculpa melhor do que 'eu quero parar, eu perdi'. Mas você insiste em me deixar no jogo, inconscientemente eu aceito, parece ser legal no começo, mas cadê as cartas para jogarmos isto juntos? Porque sempre queres ganhar, já não basta você ganhar-me? Aí você joga sobre a mesa a carta da insegurança, poxa, porque neste momento eu só tenho a carta do amor, eu perdi a razão do jogo, porque o que me importa é somente o jogador.
Encontros imaginários

Em uma esquina qualquer, sob um olhar distraído e com a consciência desligada eu esbarre com você, ah e quando isso acontecer, eu juro que vou tentar parecer a menina mais feliz desse universo, prometo lhe pedir perdão por não olhar por onde ando e bem, acho que irei seguir o destino pretendido, você apenas rirá e dizer não foi nada, eu sei que vai ser assim, te conheço, me conheço, mas desconheço o que acontece entre a gente.
Um quase adeus

terça-feira, 13 de setembro de 2011
Voltas, revoltas, monótonas

Volta e meia eu dou uma volta e volto, meio passo continuo, chego ao zero graus e corro até trezentos e sessenta, volta e meia eu nem dou nenhuma volta, em que grau eu esteja, acomodei-me, girar-me quando for tediante demais, volta e meia voltei pro meio e saí em destino à origem, começar do zero para uma boa rodada.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Parágrafo irracional de você

quinta-feira, 18 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Tão perto, pra tocar o céu

sexta-feira, 29 de julho de 2011
Um livro, uma mulher e sua história

Garota nenhuma quer ficar em uma prateleira exposta, onde todos dão uma olhada e se vão, ela espera que algum leitor chegue, leia, se apaixone e continue a história junto com ela, meninas são livros únicos, pena que muitos leitores preferem abrir muitos livros e nunca se satisfazer com nenhum. Lembre-se, talvez algum dia o estoque acabe.