Mas eu sou mesmo um clichê. Um daqueles bem água com açúcar, sabe? Um melodrama de quinta. Uma comédia romântica, que você não se cansa de ver num domingo a tarde. - Querido John

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Um dia vou olhar pra minha sorte e dizer, eu te amo. Nessa hora, você sorri, e me retruca com a mesma frase, fechou?


Arrisque, ame mais. Numa dessas você acerta.



1 : Eu to firme, pés no chão e coração no céu. 
2 : Seu coração não está firme...

1 : Eu sei, mas esse tem asas.
2 : E se você se pegar sozinha lá em cima?
1 : Até parece que eu nunca desci de lá sozinha. Deixa, mas deixa eu voar livre, leve e dengosa.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Pintando descrições

Hoje eu me busquei em você, só pra poder te ver. E enquanto sorríamos eu imaginava o 'nós' a sós, o eu em você com melodia dengosa, com beijos adocicados de puro gosto de gostar do amor repentino, amor de sentir-se bem. Companhia boa de uma tarde calorosa num sofá enorme, e a televisão ligada, que mal sabíamos o nome do filme, eu arriscava abrir, de leve, meus olhos para dar uma espiada no que estava se passando, mas você prendia minha atenção, como um imã, e como imagem encantadora, uma pintura de quadro no qual eu podia admirar sozinha, era meu, naquele momento, você era meu. E como eu sentia uma vontade louca de parar o 'nós', levantar, nos pintar e levar o quadro pra casa, uma obra de arte presenciada, criada e pintada pelos próprios personagens. Entrei em sintonia com você, vamos criar uma série de quadros, cada um dizendo indiretamente o quão bom foi a gente se encontrar em cores profundas no mesmo ambiente. Depois de um certo tempo, a gente se misturou, ô coisa boa.

domingo, 12 de fevereiro de 2012



Silêncio. O assunto se acabou por alguns minutos, você o olha, ele já te olhando, sorri. Pegou na sua mão e dali pra frente, o único assunto na sua cabeça era o quão bons eram os arrepios que ele acabara de proporcionar em dias comuns.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


Olho no olho, uma pergunta, meu sorriso como resposta.
Finais de noites que terminam com um gostinho de 'Só mais 5 minutinhos...'

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Um dia de sol


Olá Sol, não estou conseguindo te olhar nos olhos, você é forte demais perante a mim, me desculpe, estou tentando me esforçar, mas sinta-se observado e vem aqui me escutar, até que seu último raio tende a desaparecer com a chegada da noite serena de verão.
Você não se sente com inveja de ter que sumir quando a Lua vai surgir? Dividir o mesmo espaço nesse céu azul anil deve ser um pouco desgostando. Ah! Que egoísmo meu, eu sei, mas te peço isso por uma simples razão, acho que estou com dois sentimentos paralelos, amor e amizade, mas quando parece ser amor, ele surge com a amizade e me dá uma raiva, parece que vai ser sol, e vira lua, malditas ilusões!
Eu me envolvi com a luz dele, como se os raios me circulassem por inteiro, 360º sabe? Me amarrassem e me aconchegassem como se nada mais importaria...Mas aí ele vira o planeta de cabeça pra baixo, diz coisas que... Volta aqui Bruna, me faz pensar que tudo isso nunca vai passar de ''amiguinhos que se cutucam''... E quando eu sinto amor?
E quando é do dia que eu gosto e a noite foi só o início pra agora isso estar assim, me apeguei.
Apega, desapega, apega, desapega, e eu tento aceitar que essas fases dele são normais, até que ele virou demais tudo isso, e eu preferi dormir eternamente.
Ok, você está indo embora, acho que a Lua está feliz, o espaço é dela agora, e eu? Ah Sol, um dia tudo isso na minha vida será sol, luz, razão.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

domingo, 5 de fevereiro de 2012


Eu, robô

E se eu me tornei um robô, daqueles sem marca, sem manual de instruções, uma lata enferrujada mas que caminhasse, devagar, indeciso, mas que funcionasse? Meus joelhos raspados de todos os antigos castigos involuntários, mãos machucadas de tantas vezes que pressionei sob o chão para levantar em um impulso rápido para entrar em equilíbrio com minha cabeça e olhar para o céu, um sorriso demorado para ser expressado, como se você não pudesse mais te controlar e demorasse para ser aberto, e um olhar rachado, como um vidro frágil, cortante, fixo, sem direção alguma, um simples robô que ninguém via por dentro. Sabe como um vento que ninguém via, mas sentia, era tudo ao contrário, todos viam minhas fraturas mas ninguém jamais me perguntou se eu achava que tinha valido a pena ter todos estes ematomas, e lá vou eu dizer, valeu, e como valeu a pena! Eu sempre fui um robô, sempre achei que dar tudo à eles seria bom demais para eles permanecerem, mas eles se satisfazem com tão pouco, e o pouquinho eles absorviam, o restão que sobrava eu não guardava pra mim, deixei pra eles, tudo bem, eu talvez possa estar oca por dentro, mas um dia eu fui cheia, e quero denovo me sentir assim, só que agora estou me controlando, criei um controle remoto só meu, to cheia de fios todos conectados com a razão, e quando eu achar que devo esperar, stop, se não for assim, numa dessas, minha lata quebra e me sinto pronta pra ir pro lixão.
Cômico demais, mas você se identificou, não negue.


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Você sabe que isto tira meu fôlego


Hoje andei lendo mais alguns trechos de uma escritora, em um deles, tinha o seguinte trecho que me despertou: ''Mas você não pode, não, eu sei que dá vontade, mas não dá pra ligar pro desgraçado e dizer: ei, tô sofrendo aqui, vamos parar com essa estupidez de não me amar e vir logo resolver meu problema? Mas amor, minha querida, não se pede, dá raiva, eu sei''
Sabe quando você se identifica? Pois é, na real, nem ele deve saber que estou meio que me sentindo uma formiguinha perdida no meio de um campo de futebol, e o engraçado é que nem eu sei se é amor, ou um tapa buracos, mas me enforca saber que em questão de minutos, discutimos e perdemos o contato por dias, e pior, nesses dias, eu abro umas mil vezes a janela do Msn dele, penso, repenso e não, eu me convenço que devo esperar ele vir. Aí os dias correm, e quando ele surge, ele me ganha, sem saber, sem se quer entender, mas eu queria pelo menos saber, poxa o que você quer? Eu to por ti, mas não consigo ter segurança, essas suas trocas de humores refletem no meu sentimento, então o branco se torna preto, o sol vira lua e a minha pergunta não encontra resposta alguma.
O que você quer de mim?
Talvez seja mesmo isso: ''Amor, minha querida, não se pede, dá raiva, eu sei''

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

There are many things I'd like to tell you.


Acha que sou o que? Um ser abstrato? Que tu crias quando tu queres? Chega! Eu cansei! Não finja que não tenho coração, e eu sou real, tá entendendo? Eu sou um ser concreto, por favor, por que finges? O que queres? Tu me encontras no meio do nada, eu te deixo me guiar e me abandonas assim, da mesma forma que nos encontramos, do nada, e como eu fico? Como será que eu estou? Sabe porque todas estas perguntas? Porque eu acho que to sendo aquele substantivo abstrato para ti, que não existe, que tu crias quando der uma vontade, assim, sem coração, e quer saber o que eu tenho querendo ser pra ti? Um substantivo concreto, mas tu não entendes nem de sentimento, imagina entender português.
Mas faz o seguinte, falando em gramática, a frase: ''Toquei o foda-se'',  pode ser classificada da seguinte maneira:
Toquei é do verbo 'tocar' no qual segue pelo artigo O e o foda-se é uma palavra que eu costumo dizer quando eu vejo que não há consideração nenhuma da parte da pessoa.


Mas eu ei de um dia entender o porquê de eu sempre tocar o foda-se e repetir o mesmo erro, como se nada tivesse acontecido, e se a culpa for do amor, eu não sei de mais nada.