
Hoje eu me busquei em você, só pra poder te ver. E enquanto sorríamos eu imaginava o 'nós' a sós, o eu em você com melodia dengosa, com beijos adocicados de puro gosto de gostar do amor repentino, amor de sentir-se bem. Companhia boa de uma tarde calorosa num sofá enorme, e a televisão ligada, que mal sabíamos o nome do filme, eu arriscava abrir, de leve, meus olhos para dar uma espiada no que estava se passando, mas você prendia minha atenção, como um imã, e como imagem encantadora, uma pintura de quadro no qual eu podia admirar sozinha, era meu, naquele momento, você era meu. E como eu sentia uma vontade louca de parar o 'nós', levantar, nos pintar e levar o quadro pra casa, uma obra de arte presenciada, criada e pintada pelos próprios personagens. Entrei em sintonia com você, vamos criar uma série de quadros, cada um dizendo indiretamente o quão bom foi a gente se encontrar em cores profundas no mesmo ambiente. Depois de um certo tempo, a gente se misturou, ô coisa boa.
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