Mas eu sou mesmo um clichê. Um daqueles bem água com açúcar, sabe? Um melodrama de quinta. Uma comédia romântica, que você não se cansa de ver num domingo a tarde. - Querido John

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Alguém


Nada melhor do que alguém.
Alguém que te mime.
Te dê dengo. Te surpreenda. Te ame.
Alguém que seja teu caminho.
Tua felicidade. Tua direção. Tua melhor escolha.
Alguém que entenda seu olhar.
Seus desejos. Sua preguiça. Sua fala.
Alguém que escreva teu livro.
Teus dias. Tua vida.
Alguém que faça você sorrir.
Gritar. Sussurrar. Faça você se sentir bem.
Alguém que te descreva de olhos fechados.
Sinta teu jeito de corpo presente ou não.
Alguém que sussurre em seu ouvido que te ama sem pedir. Alguém que te acorde com um beijo e diga  como você é linda.
Alguém que faça você se sentir uma mulher amada.
Alguém que seja você, que use o nós, que um olhar seja capaz de dizer tudo e que um beijo de vocês seja capaz de dizer, eu te amo.

sábado, 14 de julho de 2012

Amor que não se pede, amor que não se mede



Faz 60 dias que eu durmo do teu lado, sinto tua respiração forte num sono profundo de noites frias. E lá ficamos, debaixo das cobertas, dormindo com a TV ligada e abraçados, como se fossemos inseparáveis, e quer saber? É, você é aquele pedaço que se eu perder, fico pela metade. Trágico? Talvez sim, mas do mesmo modo que é tão trágico é tão verdadeiro!

Faz 60 dias que eu ouço você reclamar do seu cabelo e ainda me custo de te convencer que você é lindo de qualquer jeito, mas te confesso aquela carinha preguiçosa e dengosa de quando você acorda, é a que eu mais amo.
Faz 60 dias que alguém mudou minhas rotinas nos finais de semana. Virou-me de cabeça para baixo e foi aí que eu descobri que esse era o lado certo.
Faz 60 dias que subo aquelas escadas cansativas do teu apartamento revelando como estou precisando fazer exercícios. Mas sabe o que é bom mesmo? É saber que quando entramos pela aquela porta eu posso te curtir e pegar no sono sem pedir, sem me obrigar, apenas por vontade minha, sua, nossa.
Faz 60 dias que eu acordo quando quero, abro os olhos e vejo teu rosto e suspiro, feliz por te ter ali do meu lado, e levantar depois do meio-dia, comer porcaria e deitar no sofá tentando encontrar alguma vontade para fazer algum trabalho chato de faculdade ou colégio.
Faz 60 dias que eu sou você, e você é eu. Que eu tenho um dono e me orgulho por isso, gosto de ser de alguém, e principalmente, de alguém que me cuide, me mime, me deixe dengosa, mexa no meu cabelo ou apenas me acorde com um beijo antes do despertar do celular.
Gosto do teu gosto, do teu cheiro de bebê, gosto de te ver bem, de te ver sorrir, de dançar feito malucos. Gosto da nossa janta, dos nossos almoços a base de torrada, gosto do teu vício por coca-cola. Resumindo gosto do saber que o eu e você existe, que o nós é firme e forte, é bonito e aconchegante. É confortável, é macio, é amoroso, é perfeito!
Faz 60 dias hoje, que eu me apaixonei pela melhor pessoa que possa existir neste mundo!

Escrito por Bruna Bettiol para Moisés Garbin.


Sentiu a diferença deste texto com os anteriores? Eu me apaixonei. Eu me encontrei.

quinta-feira, 10 de maio de 2012


Cola tua mão na minha, escreve no teu coração e carimba no meu. Deixa um beijo no meu rosto, sem que seja de despedida e grava o som da tua voz no meu ouvido dizendo 'eu fico'.

sábado, 5 de maio de 2012

sábado, 28 de abril de 2012


Acho que eu merecia, alguém dengoso, aconchegante, uma espécie de algodão doce do amor, só que esse não enjoa e sim adoçica cada vez mais um beijo roubado em noites frias de início de inverno. Um cobertor humano que esquenta minhas mãos gélidas e compartilha meu coração quente, e acredite, não que nem aqueles que se encontram em lojas que custam caro, é daqueles que chegam sem avisar, te abraçam sem você pedir e te recobertam a cada murmúrio de que está com frio.
É uma espécie de bem estar, inserido em meus dias e relembrados nos demais. Estar tão encantada e saber que não é princesa, olhar para ele e saber que não é mágica, acreditar que está num conto de fadas mas jamais se permitir querer viver uma história irreal. Toques infantis dentro do nosso momento. Um livrinho com poucas páginas até então e com um rascunho enorme. Prazer, uma das autoras sou eu, você é aquele personagem que faz participação especial e principal. Um conto sem título. ''Era uma vez eu e você e espero que continue sempre sendo.'' Ou melhor, que tal começarmos com ''É dessa vez que dará certo.''

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Era uma espécie de apego ao bem estar. Sua falta não era a de perca mas de saída de rotina boa e isso não doía mas magoava.
Não se sofria mas se pedia, todo dia, para que não fosse amor.


terça-feira, 10 de abril de 2012


Sentiu que ''tá'' pra acabar? Então fuja, acreditando que quem partiu foi você.
Dói menos, ou igual.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Entre laços e nós

Será que vou lembrar desse verão? Onde saímos com uma única direção, matar nossa saudade! Arrepiava-me por te ter ali, do meu ladinho, e num olhar cruzado, nos beijávamos, à espera da sinaleira abrir. Ah, incontáveis as vezes que pensei que tudo isto sumiria, e sua voz surgia quando temia o fim, se bem que, estamos começando algo sem destino, é assustador, eu sinto, porém, querer sair no segundo tempo deste jogo, eu não quero. Tenho medo do amor, você me dá motivos e eu crio medos, não do que você possa sumir, mas medo que você não cumpra, porque a cada frase sua prometendo algo é um lembrete na minha caixinha. Eu disse, no nosso primeiro encontro, eu me apego fácil, então não me enrole até eu criar nó em você, mas jamais queira nos dessamarrar, são laços, daqueles simples e belos, que junta o meu eu em você. Sinal verde, por favor, vamos pra onde for, sinto-me amarrada levemente.

domingo, 25 de março de 2012















Prometi pra mim, pés no chão, por favor, dois pregos. E um drink, só pra ter certeza que se eu cair, ficarei bem.


domingo, 18 de março de 2012


Não era amor, ainda.
Ainda que pudesse ser
Era cedo demais.
Não era amor, ainda.
Ainda pode ser chamado de apego
Isso era considerado justificável.
Não era amor, ainda.
Ainda podia se chamado de 'curtição'
Isso fazia um bem danado.
Não era amor, ainda.
Ainda, sabendo que tinha tudo pra ser algum dia.
E se o 'algum dia' chegar
Favor que seja com o mesmo.
Esse processo até amar, demora e as vezes machuca.
Então que seja com o certo.
Se for amor, que seja amor por você.

quarta-feira, 14 de março de 2012

E foi como andar de balanço, depois que pegou o embalo, deu um friozinho tão bom nas alturas.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Um dia vou olhar pra minha sorte e dizer, eu te amo. Nessa hora, você sorri, e me retruca com a mesma frase, fechou?


Arrisque, ame mais. Numa dessas você acerta.



1 : Eu to firme, pés no chão e coração no céu. 
2 : Seu coração não está firme...

1 : Eu sei, mas esse tem asas.
2 : E se você se pegar sozinha lá em cima?
1 : Até parece que eu nunca desci de lá sozinha. Deixa, mas deixa eu voar livre, leve e dengosa.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Pintando descrições

Hoje eu me busquei em você, só pra poder te ver. E enquanto sorríamos eu imaginava o 'nós' a sós, o eu em você com melodia dengosa, com beijos adocicados de puro gosto de gostar do amor repentino, amor de sentir-se bem. Companhia boa de uma tarde calorosa num sofá enorme, e a televisão ligada, que mal sabíamos o nome do filme, eu arriscava abrir, de leve, meus olhos para dar uma espiada no que estava se passando, mas você prendia minha atenção, como um imã, e como imagem encantadora, uma pintura de quadro no qual eu podia admirar sozinha, era meu, naquele momento, você era meu. E como eu sentia uma vontade louca de parar o 'nós', levantar, nos pintar e levar o quadro pra casa, uma obra de arte presenciada, criada e pintada pelos próprios personagens. Entrei em sintonia com você, vamos criar uma série de quadros, cada um dizendo indiretamente o quão bom foi a gente se encontrar em cores profundas no mesmo ambiente. Depois de um certo tempo, a gente se misturou, ô coisa boa.

domingo, 12 de fevereiro de 2012



Silêncio. O assunto se acabou por alguns minutos, você o olha, ele já te olhando, sorri. Pegou na sua mão e dali pra frente, o único assunto na sua cabeça era o quão bons eram os arrepios que ele acabara de proporcionar em dias comuns.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


Olho no olho, uma pergunta, meu sorriso como resposta.
Finais de noites que terminam com um gostinho de 'Só mais 5 minutinhos...'

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Um dia de sol


Olá Sol, não estou conseguindo te olhar nos olhos, você é forte demais perante a mim, me desculpe, estou tentando me esforçar, mas sinta-se observado e vem aqui me escutar, até que seu último raio tende a desaparecer com a chegada da noite serena de verão.
Você não se sente com inveja de ter que sumir quando a Lua vai surgir? Dividir o mesmo espaço nesse céu azul anil deve ser um pouco desgostando. Ah! Que egoísmo meu, eu sei, mas te peço isso por uma simples razão, acho que estou com dois sentimentos paralelos, amor e amizade, mas quando parece ser amor, ele surge com a amizade e me dá uma raiva, parece que vai ser sol, e vira lua, malditas ilusões!
Eu me envolvi com a luz dele, como se os raios me circulassem por inteiro, 360º sabe? Me amarrassem e me aconchegassem como se nada mais importaria...Mas aí ele vira o planeta de cabeça pra baixo, diz coisas que... Volta aqui Bruna, me faz pensar que tudo isso nunca vai passar de ''amiguinhos que se cutucam''... E quando eu sinto amor?
E quando é do dia que eu gosto e a noite foi só o início pra agora isso estar assim, me apeguei.
Apega, desapega, apega, desapega, e eu tento aceitar que essas fases dele são normais, até que ele virou demais tudo isso, e eu preferi dormir eternamente.
Ok, você está indo embora, acho que a Lua está feliz, o espaço é dela agora, e eu? Ah Sol, um dia tudo isso na minha vida será sol, luz, razão.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

domingo, 5 de fevereiro de 2012


Eu, robô

E se eu me tornei um robô, daqueles sem marca, sem manual de instruções, uma lata enferrujada mas que caminhasse, devagar, indeciso, mas que funcionasse? Meus joelhos raspados de todos os antigos castigos involuntários, mãos machucadas de tantas vezes que pressionei sob o chão para levantar em um impulso rápido para entrar em equilíbrio com minha cabeça e olhar para o céu, um sorriso demorado para ser expressado, como se você não pudesse mais te controlar e demorasse para ser aberto, e um olhar rachado, como um vidro frágil, cortante, fixo, sem direção alguma, um simples robô que ninguém via por dentro. Sabe como um vento que ninguém via, mas sentia, era tudo ao contrário, todos viam minhas fraturas mas ninguém jamais me perguntou se eu achava que tinha valido a pena ter todos estes ematomas, e lá vou eu dizer, valeu, e como valeu a pena! Eu sempre fui um robô, sempre achei que dar tudo à eles seria bom demais para eles permanecerem, mas eles se satisfazem com tão pouco, e o pouquinho eles absorviam, o restão que sobrava eu não guardava pra mim, deixei pra eles, tudo bem, eu talvez possa estar oca por dentro, mas um dia eu fui cheia, e quero denovo me sentir assim, só que agora estou me controlando, criei um controle remoto só meu, to cheia de fios todos conectados com a razão, e quando eu achar que devo esperar, stop, se não for assim, numa dessas, minha lata quebra e me sinto pronta pra ir pro lixão.
Cômico demais, mas você se identificou, não negue.


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Você sabe que isto tira meu fôlego


Hoje andei lendo mais alguns trechos de uma escritora, em um deles, tinha o seguinte trecho que me despertou: ''Mas você não pode, não, eu sei que dá vontade, mas não dá pra ligar pro desgraçado e dizer: ei, tô sofrendo aqui, vamos parar com essa estupidez de não me amar e vir logo resolver meu problema? Mas amor, minha querida, não se pede, dá raiva, eu sei''
Sabe quando você se identifica? Pois é, na real, nem ele deve saber que estou meio que me sentindo uma formiguinha perdida no meio de um campo de futebol, e o engraçado é que nem eu sei se é amor, ou um tapa buracos, mas me enforca saber que em questão de minutos, discutimos e perdemos o contato por dias, e pior, nesses dias, eu abro umas mil vezes a janela do Msn dele, penso, repenso e não, eu me convenço que devo esperar ele vir. Aí os dias correm, e quando ele surge, ele me ganha, sem saber, sem se quer entender, mas eu queria pelo menos saber, poxa o que você quer? Eu to por ti, mas não consigo ter segurança, essas suas trocas de humores refletem no meu sentimento, então o branco se torna preto, o sol vira lua e a minha pergunta não encontra resposta alguma.
O que você quer de mim?
Talvez seja mesmo isso: ''Amor, minha querida, não se pede, dá raiva, eu sei''

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

There are many things I'd like to tell you.


Acha que sou o que? Um ser abstrato? Que tu crias quando tu queres? Chega! Eu cansei! Não finja que não tenho coração, e eu sou real, tá entendendo? Eu sou um ser concreto, por favor, por que finges? O que queres? Tu me encontras no meio do nada, eu te deixo me guiar e me abandonas assim, da mesma forma que nos encontramos, do nada, e como eu fico? Como será que eu estou? Sabe porque todas estas perguntas? Porque eu acho que to sendo aquele substantivo abstrato para ti, que não existe, que tu crias quando der uma vontade, assim, sem coração, e quer saber o que eu tenho querendo ser pra ti? Um substantivo concreto, mas tu não entendes nem de sentimento, imagina entender português.
Mas faz o seguinte, falando em gramática, a frase: ''Toquei o foda-se'',  pode ser classificada da seguinte maneira:
Toquei é do verbo 'tocar' no qual segue pelo artigo O e o foda-se é uma palavra que eu costumo dizer quando eu vejo que não há consideração nenhuma da parte da pessoa.


Mas eu ei de um dia entender o porquê de eu sempre tocar o foda-se e repetir o mesmo erro, como se nada tivesse acontecido, e se a culpa for do amor, eu não sei de mais nada.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012



Talvez eu devesse parar, não de acreditar, mas de entender que minhas espectativas são de um nível bem mais avançado de alguém que só quer, curtir? É, eu querendo muito mais.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Pinceladas sobre mim


Seria correto eu dizer que não tenho novidades para te contar? Acho que seria. Não consigo detectar nada de novo, estou vivendo, acho que seria isto, se apareceu algo novo, eu já to usando, mais ou menos assim, se é que você me entende. Não que você não seja uma novidade, mas tem sido todas as novidades possíveis, seja boas, seja ruins, seja surpreendentes, mas já acostumei, eu acho. Ando tentando caminhar, mas só me dou conta quando já estou a 160 km/h e você sabe o que isto significa? Que eu vou causar um acidente comigo mesma se eu não ir devagar, mas nessas velocidades bem distintas eu crio um medo, de nunca chegar ou de passar da linha de chegada. Não sei se ando feliz ou ando bem, talvez eu ande sendo um pouco de tudo, um pouco de purpurina e um pouco de papel jornal, aquela cor sem graça, fina, e cheia de escritas diferentes. Bem, posso ser um jornal talvez, artigos de acidentes emocionais, de esportes sem prática alguma ou até mesmo de notícias que fico sabendo que não sei se choro ou se prefiro rir. Acho que o jornal em si seria este blog, quem lê e me interpreta como essa boba, sensível, que qualquer corte torna o fim do mundo, eu não negarei isto, sou uma pessoa frágil, e aí tem gente que se impressiona quando uma pequena situação me faz chorar e eu logo anuncio: Eu me importo.
Importar-se, é ter consideração mas te afeta e isto as vezes machuca.
Eu sei que as pessoas que tornam esta vida dura de se viver, é incompreensível como o mal pode vencer em certas situações, eu me revolto, dá vontade de gritar mas pra que se mostrar para essas pessoas malígnas? Elas vem pra cima de você, então, eu me calo, grito silenciosamente, como também choro, sorrio, e permaneço com minha face intacta, não sei se disfarço bem meus humores, mas uma coisa é certa, se me abraçar numa situação difícil, eu vou desabar.
Talvez esta seja a explicação certa quando as pessoas me machucam com simples palavras de Msn e eu consigo fingir que está tudo bem.

99 to com saudades de você


_ Hoje acordei e me deparei com uma mensagem, bastou. Eu sorri e despertei. Porque antes do que acordar com o som do despertador, clicar no botão soneca e virar-se, eu prefiro acordar com um som de mensagem, ler o que está escrito e ter certeza de como é bom saber que é verdade. - Disse ela à um ano atrás.

_ E hoje?

_ Ah, ela anda trocando o som do despertador para não enjoar, já que o som de mensagens ela só ouve de tarde, quando a operadora manda alguma coisa a respeito do seu saldo ou promoção. E quer saber da melhor? Ela as lê.

_ Por quê?

_ Isto se chama, esperança.

_ Esperança?

_ De um dia ser ele bancando de operadora.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Enforcar-se com aquele laço, laço de amor ou de suicídio, amor, quem vai entender, uma hora você vê um laço e na outra um nó.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Falta desapego, falta parar de esperar, falta se tocar que nem tudo você vai conseguir dizendo 'eu te amo'. Porque sentimentos nunca servirão só para compartilhar, as vezes tem que guardar porque ignorar é o que as pessoas mais fazem bem.


Se alguém te pedir desculpas por não te amar do mesmo modo, o que você vai fazer? Será que o amor é tudo, sendo que você tem que viver ele sozinha? Por isso que tem gente que se fecha, por medo de amar ou por medo de sofrer. Um dia alguma coisa termina, seja o amor, ou seja o relacionamento, e aí você tem que fazer o que tá faltando: desapegar-se, conformar-se e ser feliz.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Querido diário




Ventou um pouco hoje... Olhei para fora e senti psicologicamente um frio que me deixou trêmula, senti vontade de bocejar e voltar para a cama, mas precisei levantar, eram seis horas, espreguicei-me levantando os braços até o meu limite, você vivia reclamando porque eu sempre te acordava com meu gritinho de 'saia preguiça de mim' e me puxava com suas mãos suaves, olhando-me e dizia que hoje iria fazer o café. Bem, eu acostumei a levantar, de pés descalços sob aquele chão gélido e aquele casacão que me cobria por inteiro, liguei a luz, meus olhos ainda desacostumados com a iluminação, se fecharam, esfreguei-os, peguei o fósforo, acendi o fogão, peguei a chaleira e coloquei água, acho que até demais, você sabe que sou péssima em saber quantidades na medida certa. Então enquanto a água esquentava, cortei um pão e passei manteiga sobre ele, simples café de manhã, você era expert em fazer mirabolantes doçuras durante o início da manhã, mas o pão me sustentou até o almoço, eu juro. Comprei manteiga de cacau, acho que pela primeira vez obedeci suas idéias que eu teimava em não por em prática, meus lábios estão mais hidratados, e o perfume que você me comprou, quebrou, fiquei magoada comigo mesma, mas eu gosto tanto daquele aroma que vou comprar outro, ah e organizei os talheres do jeito que você me cobrava, facas, garfos, colheres, tudo em sua respectiva caixinha, também, nem almoço mais em casa, depois de tudo, perdi meu cozinheiro, optei comer por aí, de vez em quando arrisco um miojo, mas nem esse eu sei fazer direito - precisei rir neste momento.
Hoje depois do trabalho, as minhas duas amigas que você vivia dizendo que elas te irritavam com aquelas gargalhadas fora do comum, passaram aqui em casa e compramos comida chinesa, Sushi me lembrou o dia que comemos e eu passei mal no dia seguinte, ficamos mais de 24 horas na cama, eu me queixando de dor e você levantando toda hora preparando seus chás milagrosos, nesse dia eu vi que até nas piores dores você estaria ali.
E assinei TV a cabo, num preço bom, passo o tempo todo assistindo programas pra suprir a falta. Aquela dor que você não pode compartilhar comigo e que nem seus chás milagrosos poderiam existir sem você estar aqui para fazer.
Mas ando bem, surpreendo-me porque espontaneamente ando dormindo no centro da cama, esquecendo assim, que éramos dois, agarro o travesseiro, cochicho boa noite para ele e peço-lhe para me trazer bons sonhos, que me faça acordar mais um dia as seis horas e assim, eu poder tentar fazer menos as coisas que eu só faço porque você fazia, você dizia, você criava.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O resultado bom da vida


Você + amigos - namorado - traições - decepções - ilusões + bagunça + festa + leveza x sua vida = você + amigos.


1 sorriso requer 1 motivo
1 choro requer 1 decepção
1 abraço requer 1 saudade
1 sonho requer 1 tentativa todo dia
1 encontro requer 1 data
1 registro requer 1 fotografia
1 cor requer 1 lápis
1 escrita requer 1 caneta
2 seres humanos requer apenas 1 amor.

domingo, 8 de janeiro de 2012

domingo, 1 de janeiro de 2012

Minha amiga me mandou essa imagem e tive que postar aqui, porque, nós garotas, somos assim, seja todas, ou quase todas. É homens, se lerem, então se esforcem pra então nos entenderem.